sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

03 de Fevereiro de 2012

serei pois coloquial
menos por menos dá mais

e +
: o poema também é ácido
cá dentro violentas tempestades
lá fora um novo e passa fome
de tudo o que tanto nos julgámos
há um só fim
tão feitos de pouca matéria
e etérea

mas falar persiste onde deve persistir
e aí é sempre o lugar que seja
e o tempo que se quer

em tempos (pois sim) acreditei em fadas
e em gnomos das terras do norte
depois vieram as estrelas longas galáxias enroladas
em busca do seu centro
autofágicas
tremendas povoaram o meu quarto
à espera de confirmação

um dia vi-te
constelação longínqua
e li as grandes explicações
de tudo
enquanto o tempo passava nesse constante contínuo não estanque
que a noite espalha enquanto desarma só

mais tarde olhei aqueles e aquelas
que ensaiam danças
e exercitam puzzles
que se procuram e eu noto
uma construção feliz

e é recente
porque é
à lucidez da manhã
aplaudo-os sorridente clap clap boa

no que vem
verto sublimação
há sóis à espera de mim
e enquanto não me derreto
escrevo

Sem comentários:

The Beggar Maid
Sir Edward Burne-Jones
Theseus in the Labyrinth
Sir Edward Burne-Jones

Obrigada!

Veio do aArtmus

Obrigada!

Veio do Contracenar

Obrigada!

Obrigada!

Dedicatórias

Todos os textos - À Joana e à Marta