sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

04 de Fevereiro de 2011

eram tantas horas e fiquei assim neste estado que é perto de ti como pássaro de olhar tímido encostado à sombra das árvores escassas nesse lugar mítico ardente queimado pelo sol imóvel que brota fosforescente ao meio-dia
serão poucas horas para estar contigo quando o inverno nos entrar gelado no corpo sem atingir o coração e quando a linha do teu rosto aparecer na minha mão e tudo se fizer nela meu desenho favorito
e quando partires saberei ver que às 3 da tarde o mundo é um grande cão raivoso tão negro como o céu nocturno de uma noite fechada aos sonhos
(respira voraz mas não me devora)
até que um beijo teu caia nas minhas mãos para eu voltar a colocar no firmamento mesmo ali ao lado dessa estrela invisível que é o amor

5 comentários:

Mar Arável disse...

Por um beijo assim
incomensurável
vale apena esperar

tiaselma.com disse...

Tão bom quando o inverno não nos atinge o coração...

Beijocas da leitora!

Ricardo António Alves disse...

Gostei muito, Ana Paula.

Álvaro Lins disse...

Invisível e...indivisível!

observatory disse...

entrei pelo velho blog

;)) ta diferente

comparei o passar dos anos

as fotos contam historias :)

The Beggar Maid
Sir Edward Burne-Jones
Theseus in the Labyrinth
Sir Edward Burne-Jones

Obrigada!

Veio do aArtmus

Obrigada!

Veio do Contracenar

Obrigada!

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