quarta-feira, 8 de setembro de 2010

08 de Setembro de 2010

Tu dizes coisas importantes. Eu oiço-as muito devagar. Pois é lentamente que bebo cada palavra tua e cada uma pára por instantes poisando na minha pele como se fosse uma carícia. E há palavras tuas importantes que se instalam à volta da minha garganta para me sufocarem no grande absurdo de uma suave agonia. 
Cada detalhe na tua visão do mundo é como um sinal indecifrável inscrito no meu corpo. Não te conheço mas quando a noite cai...

...respiro-te.

9 comentários:

Paulo disse...

...fantástico.

Miguel Gomes Coelho disse...

Muito, muito belo, Ana Paula.
Um abraço grande.

Há.dias.assim disse...

Há pessoas assim!

Ricardo António Alves disse...

Esplêndido, Ana Paula.

Mar Arável disse...

Eu penso azul

por vezes quase todos os azuis

num só mar

Isabel Victor disse...

Aqui, respira_se ...


sempre

bj

Ana Paula Sena disse...

O meu pequeno diário agradece a todos :)

Deixo um abraço com a amizade que também aqui se cria.

Manuela Freitas disse...

Este diário é de facto belíssimo, mas muito enigmático, mas é por isso mesmo que é belo!
Bjs,
Manuela

Ana Paula Sena disse...

Sem dúvida, Manuela, tudo em nós, assim como na escrita, é um enigma.

Beijinhos

The Beggar Maid
Sir Edward Burne-Jones
Theseus in the Labyrinth
Sir Edward Burne-Jones

Obrigada!

Veio do aArtmus

Obrigada!

Veio do Contracenar

Obrigada!

Obrigada!

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