Ao cair da tarde olhei inteiramente o mar quase o devorei com os olhos. Tão estranho estava inquietantemente plano.
Bem ao fundo na linha do horizonte no exacto ponto de formação do raio verde que ainda não vi descobri-te.
Tu estavas sim. Procuro agora saber o que és. Um tu que não conheço e no entanto invade o espaço circundante. Um tu que sempre espero presente ou ausente perpassa todo o tempo existente. O único tu que me devora no largo abraço que entrego ao mundo.
Na terra do maior desejo o longe é tão perto.
6 comentários:
Existem "terras" assim...
Bj
Existem :)
Um beijo para ti também.
Gosto bastante da música em destaque. Há dias ouvi uma do Bach e dizia lá para a Manuela, não seria para mim!!!!! Fiquei na dúvida, pela coincidência de ser Bach!!!
Esse TU, que aparece frequentemente e está longe e quando perto é como se não estivésse!!!!!
Beijinhos,
Manuela
Olá, Manuela :)
Essa música de Bach a que se refere, foi uma lembrança, um presente de uma amiga minha que também se chama Manuela. Mas, na verdade, também poderia ser para si, que a mereceria :)
Muito obrigada por ir lendo este labirinto de tu e eu!
Beijinhos.
ANA PAULA SENA: também procuro esse TU, arrogane, não sei se omnipresente... mas não há nada a fazer... Ele não quer dignar-se a descer e dar um ar da SUA graça...
BEIJOS DE Mª ELISA
Gosto desse TU sem vírgulas, pausas...
Beijocas.
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