quinta-feira, 22 de julho de 2010

22 de Julho 2010

Ao cair da tarde olhei inteiramente o mar quase o devorei com os olhos. Tão estranho estava inquietantemente plano.
Bem ao fundo na linha do horizonte no exacto ponto de formação do raio verde que ainda não vi descobri-te.
Tu estavas sim. Procuro agora saber o que és. Um tu que não conheço e no entanto invade o espaço circundante. Um tu que sempre espero presente ou ausente perpassa todo o tempo existente. O único tu que me devora no largo abraço que entrego ao mundo.

Na terra do maior desejo o longe é tão perto.



6 comentários:

Há.dias.assim disse...

Existem "terras" assim...
Bj

Ana Paula Sena disse...

Existem :)

Um beijo para ti também.

Manuela Freitas disse...

Gosto bastante da música em destaque. Há dias ouvi uma do Bach e dizia lá para a Manuela, não seria para mim!!!!! Fiquei na dúvida, pela coincidência de ser Bach!!!
Esse TU, que aparece frequentemente e está longe e quando perto é como se não estivésse!!!!!
Beijinhos,
Manuela

Ana Paula Sena disse...

Olá, Manuela :)

Essa música de Bach a que se refere, foi uma lembrança, um presente de uma amiga minha que também se chama Manuela. Mas, na verdade, também poderia ser para si, que a mereceria :)

Muito obrigada por ir lendo este labirinto de tu e eu!

Beijinhos.

Maria Ribeiro disse...

ANA PAULA SENA: também procuro esse TU, arrogane, não sei se omnipresente... mas não há nada a fazer... Ele não quer dignar-se a descer e dar um ar da SUA graça...
BEIJOS DE Mª ELISA

tiaselma.com disse...

Gosto desse TU sem vírgulas, pausas...

Beijocas.

The Beggar Maid
Sir Edward Burne-Jones
Theseus in the Labyrinth
Sir Edward Burne-Jones

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