segunda-feira, 19 de julho de 2010

19 de Julho 2010

Deves imaginar comigo e pode ser a qualquer hora. 
Tu estavas de um modo intermitente tu também não estavas. E eu sentia todo um mundo a recuperar depois de o ter guardado por entre as páginas de um livro... Todo um caminho amplo a percorrer calmamente navegando no espaço interior das tempestades. Abraçar azul e beber a tua essência que não está. Colher a tua existência incerta enfeitá-la com todas as flores inexistentes. Rir-me de mim mesma.

[Hoje a manhã surgiu com esplendor e a variedade do mundo surpreendeu o mais distraído. Estás certamente aí e vais em direcção a ti enquanto eu não estou e vou em direcção a mim.]

Lembro-me de ti quando não estou.


8 comentários:

tiaselma.com disse...

E continua a excelência tocante...

Beijocas!

Mar Arável disse...

As distâncias aproximam

Guilherme F. disse...

Gosto deste "eu/tu". Lembrame Pessoa, ser e não ser. Ler, reler...ler outra vez....
Gui
coisasdagaveta.blogs.sapo.pt

Manuela Freitas disse...

Olá Ana Paula,
Estou a ficar muito intrigada, mas completamente agarrada a este eu e tu, até já pensei se não seriam duas pessoas numa só! Os filósofos são seres muito especiais, mas fascinantes!...Muito gostava de viver dentro da cabeça de um filósofo! rsrsrsrsrs
Beijinhos,
Manuela

Anónimo disse...

gostei muito de a reler, ana paula. obrigada pela visita. um beijinho.

Ana Paula Sena disse...

Selma: beijinhos para si :)

Gosto sempre que me leia.


Mar Arável: acontece, de facto :)


Guilherme: muito obrigada pela visita :)

Retribuirei no Coisas da Gaveta.


Olá, Manuela

Mistério!!!
Até eu estou intrigada.

Ai, a cabeça de um filósofo...! O inferno, Manuela, um inferno :))

Beijinho grande.


Olá, Alice :)

Gostei de a reencontrar e ao que escreve!

Um beijinho.

Miguel Gomes Coelho disse...

Bonito, aliás, como temos sido habituados.
Quanto ao eu/tu qualquer dos casos dá ano para mangas e muito para escrever e o que eu gosto é de lê-la...
Um abraço ana Paula.

Ana Paula Sena disse...

Muito obrigada, Miguel :)

Claro que pode ser uma história interminável, o que parece ser bom para escrever...

...e assim, também eu gosto que me leia.

Um abraço de volta, para si, Miguel.

The Beggar Maid
Sir Edward Burne-Jones
Theseus in the Labyrinth
Sir Edward Burne-Jones

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Veio do Contracenar

Obrigada!

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