terça-feira, 13 de julho de 2010

13 de Julho 2010

Hoje tu continuas a não estar e o universo inteiro aguarda indiferente as minhas decisões. Entretanto enquanto a noite cai entorpecendo o olhar sobre os factos o meu coração bate como se tu não estares fosse uma fatalidade.
À volta das horas irrompendo por entre cada minuto que vem há outros que estão. 

Outros. Inscrevo-me nos outros para confirmar que o vazio é apenas um espaço cuja linha muito ténue brinca com os meus cabelos para me perturbar. Tu não estares é um vazio e uma perturbação mas não brincas com os meus cabelos. 
...e o vento sopra para me consolar...


8 comentários:

Mar Arável disse...

Repito

Sopro.te

e voo

Ana Paula Sena disse...

:)

Porfirio Silva disse...

No vazio da tua ausência, voo. Do voo vejo-te, luar. E aqueço. Seguro fico, assim, de que essa paisagem, decerto, não esqueço.

Ana Paula Sena disse...

É um belo mote :)

Manuela Freitas disse...

Nunca está, só esteve no dia 8...quando voltará? Por onde andará?
Penso que por perto!...
Bj,
Manuela

Maria Ribeiro disse...

POR VEZES, ANA PAULA, mais vale só...O consolo dos ventos nos nossos cabelos é tão natural que não tem preço.
ABRAÇO DE Mª ELISA

Há.dias.assim disse...

As ausências são tramadas...

Ana Paula Sena disse...

Manuela, fui só ali tratar de uns assuntos :))

Já cá estou de novo (também pronta para a visitar)!

Beijinhos e muito obrigada pela sua companhia.


Maria: olá :)

O vento é fonte de energia, ainda por cima onde vivo há imenso! É caso para aproveitar.

Um abraço para si também.

Há dias... : É verdade, mas eu acrescentaria que "as presenças também"(são tramadas)!

Beijinho :)

The Beggar Maid
Sir Edward Burne-Jones
Theseus in the Labyrinth
Sir Edward Burne-Jones

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Veio do aArtmus

Obrigada!

Veio do Contracenar

Obrigada!

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