Acontecia o tempo não ser tempo de flores nem de cerejas embora à volta tudo parecesse florir e frutificar. Eu sabia que tu estavas e só faltava decidir o que fazer de ti - longínquo barco no horizonte mar cálido e azul perene até ao infinito do meu querer...
Porque tu estás aqui farei de ti um longo mergulhar que tudo leva ao mar sem nada esperar. Hoje tu serás a minha flor guardada o tesouro num lugar submerso. Assim te escolhi e escolher é uma forma de realizar.
4 comentários:
Olá querida Ana Paula,
Vou acompanhando deliciada esta prosa poética!..
Beijinhos,
Manuela
Que maravilha este modo
de amar
Vai perdoar-me mas assim
subiria à gávea do meu barco
de papel para acenar a minha flor
à minha flor
Bjs
Manuela, obrigada por ir acompanhando... :)
É uma estratégia engraçada que encontrei para aprender a fixar datas com mais rigor. E, quem sabe, pode ser que resulte daqui uma pequena história.
(algo parecido com uma experiência que tenho vindo a fazer com alguns dos meus alunos)
Beijinhos!
Mar Arável: obrigada :))
...e fez-me recordar o encanto dos barquinhos de papel da infância, aquele ficar a vê-los navegar, à espera que durassem o mais possível...
Ana Paula
Curtos e belíssimos textos sobre "tu" estares ou não estares.
Parabéns por tão bem conseguir traduzir sentimentos em palavras, em poesia.
Beijinhos
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