quinta-feira, 8 de julho de 2010

08 Julho 2010

Acontecia o tempo não ser tempo de flores nem de cerejas embora à volta tudo parecesse florir e frutificar. Eu sabia que tu estavas e só faltava decidir o que fazer de ti - longínquo barco no horizonte mar cálido e azul perene até ao infinito do meu querer... 
Porque tu estás aqui farei de ti um longo mergulhar que tudo leva ao mar sem nada esperar. Hoje tu serás a minha flor guardada o tesouro num lugar submerso. Assim te escolhi e escolher é uma forma de realizar.

4 comentários:

Manuela Freitas disse...

Olá querida Ana Paula,
Vou acompanhando deliciada esta prosa poética!..
Beijinhos,
Manuela

Mar Arável disse...

Que maravilha este modo

de amar

Vai perdoar-me mas assim

subiria à gávea do meu barco
de papel para acenar a minha flor
à minha flor

Bjs

Ana Paula Sena disse...

Manuela, obrigada por ir acompanhando... :)

É uma estratégia engraçada que encontrei para aprender a fixar datas com mais rigor. E, quem sabe, pode ser que resulte daqui uma pequena história.

(algo parecido com uma experiência que tenho vindo a fazer com alguns dos meus alunos)

Beijinhos!


Mar Arável: obrigada :))

...e fez-me recordar o encanto dos barquinhos de papel da infância, aquele ficar a vê-los navegar, à espera que durassem o mais possível...

Benjamina disse...

Ana Paula

Curtos e belíssimos textos sobre "tu" estares ou não estares.

Parabéns por tão bem conseguir traduzir sentimentos em palavras, em poesia.

Beijinhos

The Beggar Maid
Sir Edward Burne-Jones
Theseus in the Labyrinth
Sir Edward Burne-Jones

Obrigada!

Veio do aArtmus

Obrigada!

Veio do Contracenar

Obrigada!

Obrigada!

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