quarta-feira, 20 de outubro de 2010

20 de Outubro de 2010

Há uma hora morta todos os dias
ao minuto 19 é que ela sufoca
e é quando eu respiro
p'ra esculpir o dia
Minutos depois
sem segundos doces
eu pergunto viva:
porque me aniquilas?
E a resposta urge:
dentro de uma hora
morro anoitecida

9 comentários:

Manuela Freitas disse...

Olá Ana Paula,
Sensações interessantes!...
Bj,
Manuela

Miguel Gomes Coelho disse...

Gosto muito, Ana Paula.
Um abraço.

tiaselma.com disse...

Que maravilha!!! No ponteiro do lirismo das horas...

Beijocas!

Silenciosamente ouvindo... disse...

Interessante esta poesia.
Estive aqui com muito prazer.
Saudações

Ana Paula Sena disse...

O meu obrigada a todos/as :)

Benjamina disse...

Adorei, Ana Paula, embora não tenha a certeza de ter entendido o que seria para entender. Gosto também dessa ambivalência dos jogos de palavras, quando o resultado é assim belo.
Beijinhos

Ana Paula Sena disse...

Obrigada, querida Benjamina :)

Mar Arável disse...

Há que trocar as voltas

ao relógio de pêndulo

Bj

Há.dias.assim disse...

Olá Ana Paula,
vim só dizer olá que o tempo escasseia ...

The Beggar Maid
Sir Edward Burne-Jones
Theseus in the Labyrinth
Sir Edward Burne-Jones

Obrigada!

Veio do aArtmus

Obrigada!

Veio do Contracenar

Obrigada!

Obrigada!

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