encostar-me à tua boca
para encontrar a palavra
presa ao fundo da garganta
encostar-me à superfície
para descobrir-te o som
livre no denso silêncio
e juntar às flores com mel
letras muito pequeninas
dançando na nossa pele
horas são presas dos dias
e um pedaço de infinito
preso neste papel
é tudo encostar-me ao céu de desenhar-te nuvens...
2 comentários:
Como é linda a minha poeta portuguesa com sobrenome de rio farto e inspirador...
Adorei o poema.
Beijocas!
e um soneto com apêndice:)
Lindooooooooo!
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