quarta-feira, 28 de julho de 2010

28 de Julho 2010

As copas agitadas das árvores contam todas as histórias que quero ouvir. No céu as nuvens que passam são um sussurro do mundo que passa. E quando por ele eu passo descubro-o numa forma de estar que és tu
Se fecho os olhos à hora que é tarde encontro-te em todos os sonhos. Crio depois o lugar onde cruzo o teu respirar até ser dia.

Acordar é só o instante em que abro os olhos e oiço o ruído do mundo. Escolho um segundo dourado e acordo.

Perante mim estás tu.



Claude Debussy, Prélude à  l'après-midi d'un faune



6 comentários:

Manuela Freitas disse...

Enfim o TU apareceu e com todo o fascínio da música de Debussy, foi um encontro sublime!...
Seria mesmo um fauno??????
Beijinhos,
Manuela

Miguel Gomes Coelho disse...

Ana Paula,
..........
e nós continuamos a poder disfrutar da beleza dos seus textos, porque não dizer, prosa poética, creio que é o mais indicado.
Um abraço.

Teresa Santos disse...

E esse TU representa o Universo, o Tudo, o Respirar, o estar Viva. Eis o TU.

Há.dias.assim disse...

"As copas agitadas das árvores contam todas as histórias que quero ouvir."
Contam, não contam?
Bjs

tiaselma.com disse...

Ana Paula, seu texto e Debussy são inspiradores... TUdo.

Beijocas da leitora.

Anónimo disse...

esta música é das taias, ana paula :) quero dizer que, estando eu exausta ou triste ou perturbada ou nervosa, tudo se concilia em mim. um beijinho grande.

The Beggar Maid
Sir Edward Burne-Jones
Theseus in the Labyrinth
Sir Edward Burne-Jones

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