estás quando os teus dedos escrevem e estás quando a flor se desmancha por não estares
já é amanhã e nada fala de ti no murmúrio silencioso no colorido do céu vazio
penso-te depois de amanhã se hoje te sentir logo ao adormecer
meu cavaleiro andante que cruzas este mundo repleto de mãos
ansiosas cambiantes do que não sou para te revelar no futuro
um sussurro ao teu ouvido será eco do meu silêncio quando te disser
"os teus olhos são dois lugares cintilantes" mesmo aqui ao pé de mim
e te proteger do sol faíscante e dormente me encostar a ti
após afastar a chuva e os animais foragidos que ressurgem na calada da noite
do teu corpo florestal dessa frescura e calor mais as cores
da exaltação singular que me transporta... a ti
pois tudo desfalece connosco atrás das árvores
e há um lobo perdido a rondar este abraço mortal
(tantas luzes numa casa e não acendem nada)
já é amanhã e nada fala de ti no murmúrio silencioso no colorido do céu vazio
penso-te depois de amanhã se hoje te sentir logo ao adormecer
meu cavaleiro andante que cruzas este mundo repleto de mãos
ansiosas cambiantes do que não sou para te revelar no futuro
um sussurro ao teu ouvido será eco do meu silêncio quando te disser
"os teus olhos são dois lugares cintilantes" mesmo aqui ao pé de mim
e te proteger do sol faíscante e dormente me encostar a ti
após afastar a chuva e os animais foragidos que ressurgem na calada da noite
do teu corpo florestal dessa frescura e calor mais as cores
da exaltação singular que me transporta... a ti
pois tudo desfalece connosco atrás das árvores
e há um lobo perdido a rondar este abraço mortal
(tantas luzes numa casa e não acendem nada)
5 comentários:
Belíssimo.
Muito obrigada, Paulo.
Está muito bem!
Sua sensibilidade me encanta, Aninha...
Beijocas.
escrevo-me em ti
água correndo na límpida manhã do orvalho
duas figura de retórica
ó desgraça
Belíssimo texto, orgânico, pulsante. Bela escolha musical, agradecendo a partilha. Tudo de bom.
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