Fio de Ariadne: 20 de Outubro de 2010

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

20 de Outubro de 2010

Há uma hora morta todos os dias
ao minuto 19 é que ela sufoca
e é quando eu respiro
p'ra esculpir o dia

Minutos depois

sem segundos doces

eu pergunto viva:

porque me aniquilas?

E a resposta urge:
dentro de uma hora
morro anoitecida

9 comentários:

Manuela Freitas disse...: Olá Ana Paula,
Sensações interessantes!...
Bj,
Manuela; 20 outubro, 2010
Miguel Gomes Coelho disse...: Gosto muito, Ana Paula.
Um abraço.; 20 outubro, 2010
tiaselma.com disse...: Que maravilha!!! No ponteiro do lirismo das horas...

Beijocas!; 20 outubro, 2010
Silenciosamente ouvindo... disse...: Interessante esta poesia.
Estive aqui com muito prazer.
Saudações; 21 outubro, 2010
Ana Paula Sena disse...: O meu obrigada a todos/as :); 21 outubro, 2010
Benjamina disse...: Adorei, Ana Paula, embora não tenha a certeza de ter entendido o que seria para entender. Gosto também dessa ambivalência dos jogos de palavras, quando o resultado é assim belo.
Beijinhos; 21 outubro, 2010
Ana Paula Sena disse...: Obrigada, querida Benjamina :); 24 outubro, 2010
Mar Arável disse...: Há que trocar as voltas

ao relógio de pêndulo

Bj; 26 outubro, 2010
Há.dias.assim disse...: Olá Ana Paula,
vim só dizer olá que o tempo escasseia ...; 27 outubro, 2010

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